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    terça-feira, 20 de setembro de 2016

    Assassino do tronco de Cleveland.

    No blog vou falar um pouco também sobre serial killes, e vou começar falando sobre o Assassino do tronco de Cleveland.
    Coincidência ou não, relatórios psiquiátricos apontam que a maioria dos assassinos em série possuem um QI avançado, e são espertos o bastante para não serem pegos.
    Alguns casos de crimes marcaram a história por permanecerem impunes, mesmo anos ou séculos depois de cometidos, e esse não é diferente.

     


    Esse serial killer agiu sobre a década de 1930. Ele matou e desmembrou pelo menos 12 pessoas, e também foi apelidado como "açougueiro louco".  Todas as vítimas, homens e mulheres, pareciam ser de classe baixa da sociedade, presa fácil na época da Grande Depressão. 
    As vítimas eram sempre decapitadas ou desmembradas. Por vezes havia também o corte do tronco ao meio (por isso o nome).
    A maioria das vítimas eram do sexo masculino, e esses foram castrados, e algumas outras vítimas mostravam evidências de substâncias químicas aplicadas em seus corpos. A maioria dessas vítimas foi encontrada após um considerável período de tempo após a morte, de um ano pra frente... isso tornou a identificação dos corpos quase impossível, especialmente porque as cabeças não foram encontradas (tirando a maior chance que é a arcada dentária). Uma das vítimas encontradas foi Edward A. Andrassy, que tinha aproximadamente 28 anos. (Se quiserem saber mais, procurem sobre ele, tinha homossexualidade, drogas, adultério envolvidos)
     


    A segunda vítima que conseguiram identificar foi Florence Polillo
      

    (Credo, ela lembrou o rosto da minha avó materna). 
    Flo, 42 anos, de origem irlandesa, era uma amigável e simpática mulher, querida por todos que a conheciam. Trabalhava como governanta e sua patroa gostava bastante dela, pois Flo era muito gentil com suas 3 filhas. 
    Flo tinha uma coleção de bonecas muito extensa (creeeepy) em seu modesto quarto e deixava as filhas da patroa brincarem com frequência,  mas Flo tinha um sério problema com bebidas, e quando bebia ficava agressiva e violenta. Seus relacionamentos eram muito conturbados e abusivos, muitas vezes ela termina de muletas e corpo inchado de tanto apanhar. Seus olhos carregavam a tristeza das surras que levava das mãos de seus amantes.
    Mas sua vida nem sempre tinha sido assim. Ela havia sido casada durante 6 anos com Andrew Polillo, um respeitável homem, e desde que soube da morte da ex mulher, Andrew se dispôs a ajudar no que precisasse, tendo dirigido por 4 horas de Buffalo, NY (sua residência) até Cleveland para depor na polícia e ajudar no que for preciso. Ele disse que ficaram juntos por todos aqueles anos, mas que ela começou a beber demais, ficava agressiva e ambos brigavam constantemente, até chegar ao ponto que não dava mais.
    Depois do marido sua vida virou um caos, ela teve vários casos, trabalhou de garçonete e se prostituiu para SOBREVIVER. 

     
    Bom, continuando sobre a história, o assassino foi perseguido por um dos mais famosos homens da lei de todos os tempos: Elliot Ness (ele foi o responsável pela apreensão do tão temido Al Capone, tem até o filem "Os intocáveis" em sua homenagem.) 
    Depois de fazer parte da operação e encontrar esses 3 corpos, eles ainda não faziam ideia que era um único assassino, mesmo sendo o mesmo modo que as vítimas eram mortas, decapitadas vivas, eles não conseguiam relacionar esses 3 corpos a um único autor.
    Foi a partir da quarta vítima, que o Dr. Arthur Pearse começou a desconfiar, uma vez que decapitação era algo raro, e muito difícil de se fazer, ele ligou os 5 assassinatos anteriores (teve o da "Dama do lago" cuja identidade nunca foi reconhecida e ficou dentro do lago por mais de 4 meses, por isso recebeu esse nome) e contou sua teoria pra polícia, que apesar da conclusão do médico legista, para o Dpto de polícia, os crimes não havia ligação nenhuma, até que Elliot Ness novamente teve que entrar em ação e concordar com o médico legista, tentando mudar todo o cenário.
     
    O assassino NUNCA foi encontrado, apenas dois suspeitos foram identificados: Frank Dolezal e principalmente o Dr. Francis Sweeney (sabia como fazer cortes, enfim), esse, trabalhou na I Guerra Mundial em uma unidade médica que realizou amputações em campo de batalha. Durante o interrogatório, Sweeney foi reprovado 2x. Apesar disso, o acusador (Elliot), mesmo achando que ele era o culpado, acreditou que não haveria um processo bem sucedido, pois Sweeney era primo de um adversário político seu, Martin L. Sweeney (política desde sempre fodendo todo mundo). Mesmo assim, o médico decidiu por entrar em um hospital psiquiátrico como paciente.
    Sweeney morreu em 1964. 
    A Paramount há mais de 10 anos deseja fazer um filme contando essa história (Matt Damon seria o ator principal), por ser um dos casos mais notórios e intrigantes que aconteceu nos Estados Unidos. Essa história parece ter saído da ponta da caneta dos melhores roteiristas de filmes e séries criminais de Hollywood.

    Elliot:










































    Frank Dolezal:
     




    Dr. Francis Sweeney
     




    História COMPLETÍSSIMA, dando a entender que com certeza foi Sweeney mesmo.
    http://oaprendizverde.com.br/2012/01/29/serial-killers-o-assassino-do-tronco-de-cleveland/







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    @nati_nina

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